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  • Foto do escritorDiocese de Cruz das Almas

#Minha Vocação: Testemunho do Diácono Alan Bacelar

Neste mês vocacional vamos apresentar uma série de testemunhos sobre a vocação. O primeiro testemunho é do Diácono Alan Bacelar que fala sobre sua caminhada na Igreja, o despertar para o sacramento da ordem no grau de diácono e os desafios do ministério. Confira!


Diácono Alan e paroquianas de Cachoeira, onde exerce o ministério diaconal

Herdei a fé através da minha avó paterna que residia no interior e sempre que ia da capital para passar as férias em Oliveira dos Campinhos, Santo Amaro, minha alegria era ir para Igreja de Nossa Senhora da Oliveira com ela. Missas, novenas, hora santa, não perdia nada. Nesta igreja fui batizado, fiz catequese, primeira eucaristia... ao iniciar a fase da adolescência, passei a ir menos ao interior, consequentemente, menos à igreja e assim fui esfriando na fé, mas nunca deixei de lado a oração diária.


Neste tempo conheci minha esposa que, enquanto namorávamos, me trouxe de volta à vida de participação na Igreja. Iniciamos um trabalho de ajuda no grupo de Crisma e eu também junto com a turma fui crismado pelo Padre Hélio Vilas-Boas que era o Vigário Episcopal da Região do Recôncavo. Neste dia da Crisma ele me falou uma frase que marcaria minha vida e vocação: “vocação acertada, futuro feliz”. Esta frase soa em meus ouvidos até hoje!


Ao passar do tempo eu, que nunca fui coroinha, nem nunca senti inclinação para o sacerdócio, fui vendo o Senhor escrever nas entrelinhas de minha vida o caminho para o matrimônio. E assim aconteceu. E cada vez mais, junto com minha esposa, fomos nos comprometendo com a Igreja, nos engajando, buscando formação, agora já residindo definitivamente em Oliveira dos Campinhos.


Neste caminho, já depois de gerar nossa filha, Maria Emanuela, fui convidado por meu pároco Marcos Filgueiras e incentivado pelo Padre Hélio Vilas-Boas a ingressar na Escola Diaconal São Lourenço.


Durante os 7 anos de estudos, fui percebendo a responsabilidade de servir a igreja sem deixar de atender à vocação primeira, a família e ainda estar no mercado de trabalho. É realmente desafiante o ministério diaconal permanente, porém, uma vocação fecunda e que me traz muita alegria. Poder ser família, crescendo em graça e harmonia com a esposa e a filha, buscando sempre a vida orante; poder servir a Igreja através do ministério ordenado, estando próximo do povo, atuando nas necessidades da Igreja e estando inserido no mercado de trabalho, levar o Reino de Deus aos ambientes seculares.


Diácono Alan Bacelar

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