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Foto do escritorDiocese de Cruz das Almas

Dom Antonio Tourinho celebra a Vigília Pascal na Catedral Diocesana

No último sábado (30), o bispo diocesano, Dom Antonio Tourinho Neto, celebrou na Paróquia Catedral Nossa Senhora do Bom Sucesso, a solene Vigília Pascal, a maior de todas as vigílias. A celebração contou com o auxílio do diácono Washington Murilo e foi cerimoniada pelo diácono provisório Henrique Souza.



A celebração contou com a presença de grande números de fiéis, que participaram de forma atenta e piedosa da celebração. Na pregação, o bispo falou da importância dos cristãos católicos participarem do Tríduo Pascal e, principalmente, da Vigília Pascal. Além disso, ele falou da pressa de Maria Madalena em avisar aos outros apóstolos de que Cristo havia ressuscitado, orientando os fiéis a viverem esta santa pressa e viver fervorosamente a fé.



A Vigília Pascal


Na Igreja e na Liturgia Católica, antes de todas as grandes solenidades, há uma celebração de véspera ou vigília. A Vigília Pascal antecede o dia da Páscoa, o Domingo da Ressurreição de Jesus. A celebração da Vigília Pascal, encerra, por excelência, o Tríduo Pascal. É uma celebração repleta de muita beleza e significado. Todos os ritos desta celebração busca exalar, com símbolos e gestos, a expressão maior da fé, a ressurreição de Nosso Senhor Jesus Cristo.


As luzes da igreja permanecem apagadas, os fiéis são convidados a guardarem o sagrado silêncio, em seguida, inicia-se a celebração com o primeiro rito, a benção do fogo novo, onde o presidente da celebração abençoa o fogo, previamente preparado, para que a partir dele possa ser aceso o Círio Pascal, que é ornado com a data do ano e das letras Alfa e Ômega do alfabeto grego, que são cravados por cravos que representam as santas e gloriosas chagas de Cristo, para indicar que a Páscoa do Senhor Jesus, princípio e fim do tempo e da eternidade, alcança-nos com força sempre nova no ano concreto em que vivemos.


Após a benção, o Círio é aceso, e todos adentram a nave da igreja, portando velas nas mãos, e o silêncio na igreja é quebrado com o anúncio feito pelo diácono "Eis a Luz de Cristo", e o povo responde, "demos graças a Deus", o diácono repete o anúncio por mais duas vezes, e as velas de todo o povo são acesas, assim como, as luzes da igreja.


O Círio é a representação da Ressurreição de Cristo e é solenemente posicionado em um lugar visível a todos. O Círio Pascal ficará aceso em todas as celebrações durante as sete semanas do tempo pascal, até a tarde do domingo de Pentecostes. Uma vez concluído o tempo Pascal, convém que o Círio seja dignamente conservado próximo a pia bastismal.



Nessa noite, são proclamadas nove leituras, contando com o Evangelho, pois retrata toda a história da salvação até a ressurreição de Jesus. Deus salvou o povo de Israel e agora nesse tempo salva a nós, também. Para este dia é proposto pela liturgia que sejam realizados o sacramento do Batismo, Crisma e Primeira Eucaristia dos Catecúmenos, pessoa que começa a percorrer o caminho para estar unido a Cristo e à Igreja através da fé e dos sacramentos. Todos os fiéis são convidados a renovarem as promessas batismais e são aspergidos com água benta.


Fotografia: Pascom Bom Sucesso


Após a celebração da Ceia do Senhor e da Paixão do Senhor, a Vigília Pascal busca celebrar a Luz que não tem fim, Cristo ressuscitado. É como que os fiéis fossem convidados a escalar uma grande montanha com as celebrações do Tríduo Pascal, chegando cada vez mais perto do ápice, vivendo a cada dia com grande intensidade. O transbordar é vivido na Vigília, onde podem-se ecoar os sinos de todas as igrejas, rompendo o silêncio de quarenta dias de quaresma, ao som do "Glória a Deus nas Alturas e paz na terra aos homens por Ele amado", alegremente se canta e faz ecoar a alegria da ressurreição.


Cristo Ressuscitou verdadeiramente. Aleluia! Aleluia!

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